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Pseudo-homofobia na agressão da Avenida Paulista
São Paulo, 3 de dezembro de 2010, sexta-feira

Como as mídias conseguem manipular as opiniões públicas

É surpreendente como as pessoas aceitam as informações veiculadas, sem contudo questioná-las. É na verdade, mais uma evidência de manipulações feitas através das mídias, sejam elas eletrônicas ou impressas.

O episódio ocorrido na Avenida Paulista, no dia 14 de novembro de 2010, um domingo, mostra como a história está mal-contada. Cinco rapazes agridem uma das três vítimas sob a alegação de que (pelo menos dois) são homossexuais. Outras violências ocorreram em ocasiões anteriores, como mostra o noticiário do dia seguinte (15 de novembro) pela Folha de São Paulo/UOL. Foram ao todos, três ocasiões em que os rapazes agrediram outras pessoas. Sendo que pelo menos o primeiro caso, não tinha nada a ver com a suposta motivação homofóbica para os agressores: Simplesmente um deles foi esbarrado pela vítima. Esta foi violentamente agredida, tendo comprometido os seus dentes, que ficaram flouxos.

O argumento de homofobia ganhou a força porque o segurança que interviu, para salvar a vítima da agressão, ouviu de um dos agressores, de que a vítima é “viado”. Imediatamente as mídias logo divulgam esse detalhe, alegando ser mais um caso de homofobia.

É interessante notar que esse artigo citado, um dia depois do ocorrido, mostrou com mais detalhes o roteiro das violências praticadas pelos jovens. Aparentemente as demais publicações que vieram depois, não falaram mais disso, omitindo-os.

Eu, por mim, não teria reparado nessas informações, uma vez que todos os dias são noticiados variadas formas de agressões, tipos de violências, assaltos, homicídios etc. Até que no dia 20 do mês, um sábado, deparei-me no jornal Diário de São Paulo, um artigo ocupando duas páginas: “Intolerância corre livre, leve e solta” - escrito pelas jornalistas Cristina Christiano e Dani Costa. Que tipo de intolerância estavam se referindo? A homofobia.


Imediatamente comecei a pesquisar os artigos que sairam na Internet, além de comprar o dito jornal daquele dia, é claro. E fui acompanhando o caso. Em seguida, enviei dois E-mails para as jornalistas, para saber como é que elas poderiam afirmar que foi mais um caso de homofobia, uma vez que foi um depoimento de um segurança, e sobre a afirmação de um dos agressores. Na verdade, dizer que alguém é “viado” é tão homofóbico quanto xingá-lo de “f* da p*”. É preciso muito mais do que simples declaração, ou até mesmo comportamento.

A resposta veio no dia seguinte. Isto é, apenas uma das jornalista respondeu, dizendo que as vítimas comentaram que estavam de mãos dadas, e que provavelmente os agressores viram isso. Acontece que não encontrei esse depoimento nos noticiários (pelo menos na Internet), e sim, uma indicação de que nenhuma das vítimas eram gays. E apesar do argumento de que as agressões foram por motivações homofóbicas, o próprio histórico dos eventos ocorridos mostraram que a verdadeira motivação era a busca da violência por si mesma (no mesmo artigo citado). Ou seja, poderiam argumentar de que batiam suas vítimas por serem elas góticos, punks, emos, skinheads, nordestinos ou homossexuais mesmo, que serviriam perfeitamente bem como pretexto.

Foi o que aconteceu no caso de um garçon morto, covardemente agredido por sete jovens em Brasília (em 2002); e antes, o caso do índio pataxó, na mesma cidade. Ambos cometidos por jovens de classe média e alta, e que foram publicados no próprio Diário de São Paulo (20 de outubro de 2002, p. A11). Isto sem contar outros casos de violências envolvendo jovens.

Mas esses detalhes passariam batido para a maioria dos leitores e internautas, crentes de que são bem informados. Com isso, é um prato cheio para puxar a sardinha para os defensores da criminalização da homofobia, manipulando as opiniões da população para obter a aprovação do Projeto Lei da Câmara 122-2006 (PLC-122-2006). E com o apoio das mídias tendenciosas.

O mesmo esquema foi utilizado, por exemplo, com a afirmação de que pelas estatísticas, é morto um gay a cada três dias no Brasil. Os movimentos GLBTS gostam muito de usar esses “dados” distorcidos. E que parece de nada ter adiantado o sr. Zenóbio Fonseca explicar em um debate pró-homossexualismo do programa da MTV, que essas informações foram na verdade manipuladas, portanto mentirosas, porque ele é homofóbico no parecer dos GLBTS.

Ora, aprendi durante os cursos de estatísticas na faculdade (voltado para Ciências Sociais) de que tais levantamentos e suas projeções podem ser erroneamente interpretados, uma vez que são poucas as pessoas que os entendem. Veja com mais detalhes de como foi feita essa manipulação, em um artigo escrito por Solano Portela.

Homofobia é uma farsa inventada pelos GLBTS, para intimidar e perseguir os seus opositores, como alertou o filósofo Olavo de Carvalho no seu artigo Metáfora punitiva. Ele mesmo deu um depoimento em vídeo, denunciando o que realmente os GLBTS querem. Muita gente não sabe sequer o verdadeiro sentido da palavra homofobia, e confunde as posturas de questionamentos com intolerâncias, como eu mesmo senti, em poucos depoimentos que dei em um fórum.

É provável que a polícia conclua que o caso da Avenida Paulista não tenha sido de fato homofóbica. Mas, até lá, muitos provavelmente terão dado seus apoios para a aprovação da lei que criminalize a homofobia. Isto é, que criminalize as opiniões contrárias. Com isso, eles (os GLBTS) vão conquistando seus terrenos, pouco a pouco, para colocar as opiniões públicas a seu favor. Inclusive é provável que esteja circulando uma lista de abaixo-assinado, aproveitando o episódio da agressão.


As manipulações das mídias

Por mais idealista que seja um jornalista, na sua busca pela verdade, ele está de uma certa forma de rabo preso com a empresa em que trabalha. E sempre existe a parcialidade. Isto todos os profissionais da comunicação sabem. Inclusive de que os fatos podem ser distorcidos, sem precisar falar mentiras.

Nunca vou esquecer de uma publicidade da Folha de São Paulo na TV (faz muito tempo) em que aparecia o detalhe de uma retícula fotográfica, e dizia: “Este homem pegou uma nação destruída. Recuperou a economia e devolveu o orgulho ao seu povo. Em seu quatro primeiros anos do seu governo, o número de desempregado caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas...” e esse detalhe vai afastando, aparecendo a imagem de Adolf Hitler. E a mensagem termina assim: “É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade...” (http://www.youtube.com/watch?v=pY4FCKlQISA). (1)

As supostas perseguições contra os gays, os casos de homofobia, intolerâncias, os genocídios gays, massacres etc., são exemplos gritantes dessas manipulações de opiniões públicas. Onde não é preciso contar uma mentira. Basta omitir certas informações e enfatizar as outras (ou até forçá-las).

Alguns exemplos dessa manipulação foram denunciados por Júlio Severo nos artigos publicados pela imprensa como esses: (Homem) tenta violar adolescente, é agredido e morre no hospital; Médico Com Orientação Sexual Protegida Pelo Estado Sedava e Abusava os Pacientes, e outros casos. Em ambos os artigos, o autor fez a questão de inserir a palavra “homossexual”, e em negrito, aonde a mídia omitiu completamente. Isto é, quando a vítima é um homossexual e o agressor for um heterossexual, então, a palavra “homossexual” aparece e várias vezes até. Mas se um crime for praticado por um homossexual, como foram esses casos de estupros, simplesmente não é sequer mencionada essa palavra.

O próprio Zenóbio Fonseca disse (no vídeo citado) de que a violência doméstica homossexual é a primeira causa maior de violência contra os homossexuais. Isto é, existem crimes, inclusive casos de homicídios praticados pelos próprios homossexuais, onde as vítimas são igualmentes homossexuais, mas que a mídia não noticia.

O artigo que postei, sobre os gays que mataram um menino de 6 anos durante relação sexual é, ao que tudo indica, raro. Pois, foi publicado em 1993, quando não havia ampla divulgação das campanhas e propostas dos GLBTS. Isto é, quando a doutrinação sobre a população ainda não começou.

(1) Revisão feita em 12/mar/2011: Alteração
do parágrafo e a inserção do link que mostra
o comercial da Folha de São Paulo.


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Comentários feitos
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15/01/2011 - 17:19 - Josué - Esse artigo precisa ficar mais claro. É defesa ou acusação? Defende quem? Acusa quem? Quer descaracterizar todas as possiveis acusações de preconceitos aos gay’s ou é contra esses preconceitos? Nem vou tentar analisar todos os demais artigos relacionados ao assuntos nesse site.

04/02/2011 - 13:36 - Simone - Parabéns pelo corajoso artigo. Grande parte da imprensa, infelizmente, aderiu a campanha de “santificação” de GLTS.

04/02/2011 - 23:35 - Juliano - É muito perigoso tentar inverter totalmente o foco desta questão, como você tenta fazer em seu artigo. Em uma sociedade que pretende ser uma democracia avançada, como a sociedade brasileira, é importante reconhecer os fatos, ainda que pareçam contraditórios, como no caso da agressão na Av. Paulista. Por esta razão, evitemos apontar culpados, grupos, “manipuladores”, etc. A sociedade é complexa, e não há dúvida de que é difícil compreender a verdade plena de certos fatos devido a esta complexidade inerente; mas negar que há homofobia, como ficou deduzido de seu artigo, é de uma ingenuidade extrema, e denota uma tentativa simplista de explicar algo que não necessita de nenhuma explicação.

15/02/2011 - 19:07 - Wlademir - Seu artigo é simplesmente infeliz. O fato de ter um projeto de lei que proteja os homossexuais contra agreções vem exatamente do fato de pessoas como você, acharem que seres humanos devem ser humilhados por serem diferentes da grande maioria. Se não houvesse homofobia não haveria a necessidade da lei, mas homofobia existe e é amplamente divulgada na internet, como no seu artigo. Todos tem o direito à serem respeitadas nas suas individualidades, afinal TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI.

18/02/2011 - Zadoque - Simone, muito obrigado por ter gostado do artigo!

Juliano, o artigo em si é uma alerta sobre a manipulação de informações. E os meios empregados para chegar a esse intento. Os dados apresentados são as evidências dessas manipulações. E estou questionando acerca de supostos homofobias, veiculadas pelas mídias. A maioria da população aceita essas afirmações sem questioná-las.

Wlademir, esse projeto de lei (o PLC 122) foi inspirado pelo próprio Luiz Mott, líder homossexual, e sobre fatos distorcidos, como os supostos casos de homofobia e de genocídio gay. Por favor, leiam os artigos apresentados pelos links nesse artigo. Tudo leva a crer que você pegou apenas o meu texto, mas não analisou as fontes. Não faço afirmações gratuitas. Tenho uma postura evangélica (cristã). E é justamente por causa dessa postura que jamais posso humilhar as pessoas, sejam quais os motivos.

Para criar a lei de criminalização da homofobia (o PLC 122), antes, é preciso criar os “fatos”, e que estes sejam considerados “verídicos”. O avanço dos GLBTS somente foi possível quando a população perdeu as referências e valores que fundamentam a nossa sociedade. E principalmente quando não tem o devido discernimento dos fatos.

19/08/2011 - 04:34 - Aldo Ternieden Bredan - Interessante o senhor dar tanto espaço a estas noticias perguntamos portanto? O senhor é gay? Tem familia filhos? Achamos que o senhor como evangelico não deveria dar estas noticias melhor seria divulgar sobre a familia, sobre teus filhos..Nos extranha sua atitude o senhor poderia nos responder?

05/09/2011 - Zadoque - Bredan, não sou gay. E é justamente pelo fato de ser evangélico que devo testemunhar contra as violações de certos princípios estabelecidos por Deus. E essa é a nossa função, independentemente de sermos casados ou não. Pois, somos a luz do mundo e o sal da terra (Mateus 5:13-16). Não é nenhuma pretensão e sim, uma obrigação nossa. Mas que infelizmente muitos dos chamados crentes evitam, acreditando estar agindo certo em não fazer as abordagens polêmicas. Mas para alguns que sabem da sua função, consideramos que vocês, do mundo, jaz no maligno (I João 5:19). E também sabemos que a nossa ousadia nos coloca sob o julgamento de vocês, como fanáticos, intolerantes etc. Mas é o preço que se paga.

30/09/2012 - 17:33 - Thiago P. - A questão: por que um texto falando da manipulação da mídia sobre “falsas” notícias de violências em homossexuais?
Certamente, o autor aqui quer defender sua posição homofóbica, ou melhor, sua posição “cristã”. Uma ótima estratégia para desviar o assunto é usar a mídia como manipuladora. Óbvio que ela manipula determinados assuntos. Contudo, não significa que não existe este tipo de violência, pelo contrário, ocorre sim uma violência de cunho homofóbicos sistematicamente, e por isso é importante criminalizar esse tipo de ato, como qualquer ato de violência.
Sou sociólogo e vejo grandes equívocos neste texto. Um fanatismo desfaçado de ciência.

Zadoque - Thiago, em primeiro lugar, o que você define como homofobia? Qual é o conceito que você dá para esse termo? Em seguida, o que você define como “posição cristã”?

Depois, é preciso comparar: Qual é a diferença entre a suposta postura homofóbica com a postura cristã? Quer dizer então que todos os cristãos, no passado, foram homofóbicos? E a postura ética? Ela não existe? E a postura de indignação contra os gays? Ela é homofóbica? O que significa ética para você?

Percebe-se então, que o termo “homofobia” foi criada justamente para criminalizar as posturas éticas e de indignação. Em particular, para defender às práticas tidas perversas e nojentas.

À Ciência é uma forma de adquirir o conhecimento, e sistemático. Não significa que ela não possa ser usada como arma de conscientização. Isto é, utilizar os conhecimentos adquiridos por ela para conscientizar as pessoas. Principalmente para desmascarar as manipulações.



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